Estudar a língua inglesa tem se tornado uma necessidade. Afinal, o novo idioma é uma forma de garantir melhores oportunidades de trabalho e estudo: cada vez mais empresas buscam profissionais com segundo idioma para oportunidades de trabalho mais vantajosas e interessantes.
O mesmo acontece no campo dos estudos: ter a língua inglesa como segundo idioma ajuda a aumentar e melhorar as referências nos trabalhos acadêmicos, uma vez que agora é possível contar com fontes e estudos de outros países, além de abrir as portas para oportunidades de mestrado e doutorado, que normalmente exigem um segundo idioma por parte do candidato.
Dessa forma, é preciso ficar de olho: existem alguns erros comuns ao aprender inglês que precisam ser evitados para garantir o sucesso do aluno.
Que tal conhecer alguns deles?
1. Confundir palavras que possuem pronúncia e/ou grafias parecidas
Existem algumas combinações de palavras em inglês que são um verdadeiro desafio: com pronúncias muito semelhantes e grafias que se diferem em detalhes, algumas pessoas podem acabar confundindo as palavras. “Kitchen” e “chicken” é uma das duplas de palavras que costumam causar confusão entre os estudantes.
Para não se confundir, é preciso se lembrar que existe uma diferença entre vogais longas e curtas, que mudam dessa forma o sentido da palavra. A prática da leitura e escrita vão ajudar a reduzir esses incidentes.
Veja mais algumas combinações que geram dificuldade entre os estudantes:
- sheep e ship;
- ear e year;
- word e world.
2. Achar que palavras em inglês com grafia semelhante às palavras em português têm o mesmo significado
Você sabia que existem falsos cognatos entre a língua inglesa e a língua portuguesa? Isso acontece quando achamos que palavras de idiomas diferentes que possuem grafia semelhante significam a mesma coisa.
Em alguns casos esse macete realmente pode ajudar o estudante, mas existem casos que mudam o sentido da frase.
Um exemplo claro é a palavra “pretender”. No inglês, ao ler a palavra “pretend”, muitas pessoas a associam com o significado em português mais próximo da grafia. Acontece que na língua estrangeira, “pretend”, não significa “pretender”, e sim “fingir”.
Para aqueles que querem uma palavra em inglês cujo significado seja “pretender”, a melhor opção é utilizar o “intend”. Veja como nesse caso as palavras de mesmo significado não possuem grafia semelhante e se usadas incorretamente poderiam gerar má interpretação por parte do ouvinte.
“Costume”, uma palavra em inglês, não tem o mesmo significado em português. Apesar da mesma grafia, “costume” em português significa “hábito”. Em inglês, “fantasia”.
A palavra “contest”, que se assemelha na grafia do verbo “contestar”, não possui o mesmo significado. A palavra, em inglês, significa “competição”.
O mesmo acontece com “collar” e “fabric”. A primeira não se refere ao acessório mas sim ao colarinho da blusa. Já a segunda, apesar da semelhança com a palavra “fábrica”, significa “tecido”.
3. Não saber como pronunciar o dígrafo “th” corretamente
Apesar de não existir na língua portuguesa, esse dígrafo não causa tanto estranhamento no estudo da língua inglesa, pois é muito comum em palavras corriqueiras utilizadas em frases e expressões do dia a dia.
Palavras como “think” (pensar) e “thank” (agradecer) aparecem com frequência em diálogos e contextos em sala de aula.
O grande desafio aqui é que para pronunciar corretamente, é necessário colocar a ponta da língua nos dentes superiores, fazendo um movimento que não é costumeiro entre os brasileiros, por não possuir palavras com pronúncias semelhantes na língua. Por isso, essas palavras acabam sendo pronunciadas com sons das letras “f” ou “t”.
Uma das grandes dificuldades do estudo do inglês é essa: encontrar alguns sons que normalmente não falamos e conseguir reproduzi-los corretamente, sem deixar os vícios de linguagem interferirem nesse processo.
4. Usar a preposição correta em verbos frasais na construção da sentença
Se você acha o uso de preposições em português é variado, o da língua inglesa consegue ser ainda mais, com uma pequena diferença: essas palavras usadas para compor os verbos frasais no segundo idioma são diferentes das que existem no português.
A mudança de uma preposição na língua inglesa pode mudar totalmente o significado da frase e por isso é preciso ter muita atenção.
Por exemplo, na expressão “look out”, o significado é “ter cuidado”, mas quando mudamos a preposição para “into”, criando “look into”, o significado é “verificar”. Isso pode acontecer de várias maneiras e por isso é fundamental ter muito cuidado e domínio das preposições, evitando situações confusas com o erro nas frases.
5. Nunca traduza diretamente do português
Traduzir as palavras diretamente do português pode ser um erro que dificulta a aprendizagem. Como falamos anteriormente, muitas palavras em inglês e português possuem grafia semelhante, mas significados distintos.
É comum que no início do estudo da língua inglesa tentemos recorrer à língua nativa para compreender e construir sentenças, mas é preciso ficar de olho.
Nas locuções verbais isso é mais comum. Quando dizemos “vou falar com a minha mãe”, é comum traduzirmos de modo geral, criando a sentença “I go talk to my mother”. Esta sentença, criada através da tradução literal do português, está com a construção errada. O correto é “I’m GOING to talk to my mother”.
O mesmo acontece quando o assunto é o emprego de gírias e expressões clássicas e corriqueiras do nosso dia a dia. É preciso adaptar as expressões para o idioma em questão, garantindo assim seu total entendimento por parte do ouvinte.
Muitas expressões, como nós conhecemos, não existem em outros idiomas. Existem versões diferentes com o mesmo significado, baseado na cultura e nos vícios de linguagem daquele país. É preciso acompanhar os estudos além da sala de aula, assistindo séries, filmes e ouvindo músicas desse idioma para se aprofundar em dialetos e gírias comuns.
Quando falamos sobre o estudo da língua inglesa, precisamos considerar todo o processo de aprendizado: a compreensão auditiva, a interpretação de textos, a gramática, a escrita e, principalmente, a fala.
Invista sempre na aquisição de mais vocabulário, sem abraçar as associações óbvias que nosso cérebro acaba fazendo entre a língua inglesa e nosso idioma nativo.
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