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Saiba por que a rainha Elizabeth II poderia não ter se tornado rainha

Quando se trata da realeza, os caminhos para que cada pessoa ocupe sua posição podem ser tortuosos. 

A princípio, a rainha Elizabeth II não seria rainha, mesmo que nascida na família real britânica. 

Todo o processo seguiu os protocolos, mas  parece que o destino deu uma ajudinha para que ela subisse ao trono. 

Casos de Família

Primeiro, vamos situar a situação familiar de Elizabeth II. 

Ela é filha do rei George VI, que por sua vez era filho do rei George V. 

Só que George VI tinha um irmão mais velho, o rei Edward VIII, portanto, ele não era o primeiro na linha de sucessão. 

Quando o rei George V morreu, o tio da rainha Elizabeth II, o rei Edward VIII, assumiu o trono, mas abdicou da função em menos de um ano, para viver sua paixão por Wallis Simpson, uma americana divorciada, o que para a sociedade da época foi um escândalo. 

Foi por isso que o pai da rainha Elizabeth II, George VI recebeu a coroa e, após a sua morte, em 1952, a rainha Elizabeth II se  tornou rainha. 

Assim a mulher que ocupava a terceira posição na linha de sucessão, se tornou uma das rainhas mais importantes de toda a história do Reino Unido e do mundo, com recordes impressionantes (https://culturainglesamg.com.br/blog/7-recordes-da-rainha-da-inglaterra/). 

Neste outro post, nós te contamos mais algumas curiosidades da monarca que há 68 anos é a lider do Reino Unido: https://culturainglesamg.com.br/blog/7-coisas-sobre-a-rainha-elizabeth-ii-reveladas-no-documentario-our-queen-at-war/

Ela poderia não ter sido rainha, mas nitidamente tem exercido seu papel com excelência! 

Quer continuar aprendendo? Leia nosso artigo Um álbum para Elizabeth II: a história do álbum feito para a rainha da Inglaterra e que hoje está na Cultura Inglesa BH.

    1. Olá, Vitória!

      O episódio envolvendo Edward VIII e Wallis Simpson aconteceu na década de 1930, quando a sociedade ainda era muito mais conservadora. Sua decisão de abdicar do trono diz muito sobre a cultura da época. Hoje em dia tanto a sociedade quanto a família real britânica vivem uma realidade muito mais aberta, portanto, uma nova história poderá ser construída com o príncipe Charles.

      Abraços;
      Equipe Cultura Inglesa

    1. Olá, José Miguel!
      A tradição britânica prevê que o primogênito deve ser sempre o primeiro na linha de sucessão ao trono e não o cônjuge. O principal objetivo dessa tradição é manter a coroa na mesma linhagem familiar, uma vez que maridos e esposas são de outra genealogia. O primeiro filho também tem preferência na frente dos tios e irmãos. Atualmente, por exemplo, o primeiro na linha de sucessão ao trono é o príncipe Charles, seguido do príncipe William, que é seguido pelo seu filho, príncipe George.

      Abraços;
      Equipe Cultura Inglesa

      1. A Rainha só será Rainha caso esteja na linha de sucessão, ou seja, era princesa e filha mais velha do Regente, não havendo filho mais velho do que ela. A mãe da Rainha Elizabeth II era Rainha Consorte – esposa do Rei e também se chamava Elizabeth. A Rainha Elizabeth I foi a filha de Henrique VIII que reinou no Século XVI. A esposa do Rei sempre será a Rainha, no entanto o esposo da Rainha nem sempre é o Rei. Espero ter contribuído. Receberá um título dentre os vários títulos nobiliárquicos que não são vinculantes à sucessão real.

        1. Olá Carlos!

          Isso mesmo! O que mudou recentemente no reinado de Elizabeth II foi a lógica de sucessão que, à época em que ela mesma foi coroada, privilegiava os homens da família real e não a idade. Dessa forma, Elizabeth poderia não ter sido rainha se tivesse um irmão mais novo. Agora, suas netas, por exemplo, estão à frente de seus irmãos na linha hereditária por terem nascido antes.
          Sobre o marido de uma rainha em exercício, o título que ele recebe é o de Príncipe Consorte.

          Abraços,
          Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá, Olívia!

      Segundo a tradição, as esposas dos reis recebem o título de rainha consorte, enquanto que os maridos recebem o de príncipe consorte. Historicamente, o rei é a figura mais importante, portanto o marido se tornaria mais importante que a própria rainha. Isso é evitado, também, para que seja protegida a linhagem familiar que ocupa o trono. É por isso, ainda, que com a morte do monarca, quem assume o trono é o filho e não o cônjuge. Vale lembrar que é comum os nobres terem vários títulos e o príncipe Philip, por exemplo, era tratado oficialmente como duque de Edimburgo.

      Abraços;
      Equipe Cultura Inglesa

    1. Olá, Ana!

      Em sua abdicação, o rei Edward VIII renunciou ao trono para si e para seus descendentes, portanto, nenhum deles integraria a linha de sucessão.

      Abraços;
      Equipe Cultura Inglesa

    1. Olá, Jorge Tadeu!

      Essa é uma pergunta sem uma resposta definitiva, afinal, não sabemos quais caminhos poderiam ter sido seguidos ao longo de todos esses anos. Entretanto, talvez a rainha seria realmente Elizabeth II. O rei Edward VIII se casou e não teve filhos, portanto, no caso de sua morte, o trono passaria para o seu irmão, o rei George VI. Como ele morreu 20 anos antes de Edward VIII, a primeira na linha de sucessão seria sua filha, Elizabeth, que é a atual monarca britânica.

      Abraços;
      Equipe Cultura Inglesa

      1. Obrigado pela resposta. Fiz essas contas também e cheguei a mesma conclusão, claro, supondo que Eduardo VIII continuasse sem descendência!
        Obrigado!!

  1. Mas vc n disse que na abdicação, o rei Edward VIII renunciou ao trono para si e para seus descendentes? Se Elizabeth II abdicasse, seus descendentes também não estariam fora da linhagem?

    1. Olá, Vinícius!

      Esta foi uma particularidade da abdicação do rei Edward VIII, que acompanhava sua situação e contexto específicos. Se a rainha Elizabeth II abdicasse hoje, o trono seria assumido pelo seu filho, o príncipe Charles, que é o primeiro na linha de sucessão ao trono.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa

  2. A Rainha Elisabeth II, tem irmaos ou nao?
    Se sim porque que um dos irmaos nao assumiu o trono.
    Se nao esta tudo explicado.
    obrigado

    1. Olá, Augusto!

      Agradecemos o seu comentário. A rainha Elizabeth II tinha apenas uma irmã, a princesa Margaret, que era quatro anos mais nova, por isso foi a ainda princesa Elizabeth que assumiu o trono e segue no posto há 70 anos.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa

  3. Hoje Sua Majestade a Rainha Isabel ll partiu. Eu, aqui em Portugal, Lisboa, fiquei triste.
    Que descanse em Paz 🙏🙏🙏.

    Estive ler as questões aqui colocadas e as vossas respostas e agradeço-vos porque aprendi muito.
    Grata.

    1. Olá Isabel.

      Estamos todos consternados com essa notícia, mas nos alegra saber que podemos contribuir com o conhecimento da história de Sua Majestade.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

  4. Agora que o Príncipe Charles assumiu como Rei Charles III, o que aconteceria se, hipoteticamente falando, ele e o Príncipe William falecessem? Quem assumiria o trono, sendo que o Príncipe George é criança ainda?

    1. Olá Kaline!

      No caso desse incidente, o atual Príncipe George se tornaria oficialmente rei, mesmo ainda sendo uma criança. No entanto, por esse motivo, os assuntos relativos ao governo seriam tratados por um ou uma Regente, que o apoiaria como responsável na tomada de decisões; essa pessoa pode ser um parente próximo e, provavelmente, sua mãe. Assim que ele atingisse os 18 anos de idade, esse ou essa representante teriam de abrir mão da Regência.

      Isso acontece devido as regras desenvolvidas para que a linhagem real seja mantida na mesma família, já que se, por exemplo, sua mãe, a Princesa Kate, fosse declarada rainha, a coroa estaria em outra família sem ligação direta à monarquia britânica – o que não é o caso de George, já que seu pai é membro da família real. Curioso, não?

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Alice!

      Um reinado, enquanto era de mandato de um monarca, dura desde sua proclamação até sua morte, abdicação ou destituição, por diversos motivos.
      Já a existência de um sistema monárquico, como o que ainda existe hoje no Reino Unido e em alguns outros países, depende de vários fatores. A família real representa o governo e, de certa forma, ajuda a “dar um rosto” ao mesmo, o que, podemos dizer, gera uma humanização ao mesmo tempo em que produz sensação de estabilidade, já que demonstra a continuação de uma linhagem de pessoas que simbolizam descendentes daquela nação – isso motiva união e um senso de pertencimento, orgulho e patriotismo ao povo.

      Vale destacar que as monarquias também mudaram ao longo dos anos, sendo que hoje elas não têm o mesmo poder soberano para a tomada de decisões que tinham no passado. No Reino Unido, usa-se o modelo de monarquia parlamentarista, sendo que existem uma constituição e membros do parlamento que são os responsáveis pela legislação. Nesse sentido, a realeza britânica tem um papel mais simbólico que formal de comando. Uma vez que ela não entre em conflito com as necessidades sociais, ela se mantém funcionando.

      Para que haja o fim desse sistema é necessário que aconteça algum tipo de revolução que leve à mudança no sistema político desse local. Isso pode acontecer por revolta popular com os monarcas, por movimentos por parte dos políticos ativos nessa nação ou outros tipos de crises. A sociedade de hoje também se adapta cada vez menos a essa ordem. Mas é importante lembrar que esse é um processo complexo e demorado, já que diz respeito ao funcionamento de todo um país e um grande número de dinâmicas oficiais, como a designação de poder público a outros representantes e até mesmo problemas de identificação ou validação dessa nova identidade do governo por parte da população.
      É uma questão bastante interessante!😉

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Francielly!

      O próximo na linha de sucessão ao trono é o filho mais velho do Rei Charles III, o príncipe William e, em seguida, o primogênito de William, o príncipe George.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Liliane!

      O segundo filho do rei Charles III, príncipe Harry, é Duque de Sussex e ainda é sim parte da realeza, sendo o quinto na linha de sucessão ao trono.
      Ele e sua esposa, Meghan Markle, decidiram deixar seus deveres oficiais reais em 2020, ou seja, não trabalhariam como representantes da Coroa, parando de usar o título exclusivo de “Sua Alteza Real”. Aparentemente, essa escolha foi tomada por causa do comportamento invasivo e pressão que a mídia vinha praticando contra o casal. Agora, também está em discussão se seus filhos, os netos do rei Charles III, irão herdar os títulos de nobreza, uma questão controversa durante o reinado de Elizabeth II.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Vinicius!

      Nesse caso, seguindo pela linha de sucessão britânica oficial no momento em que Elizabeth II ainda estava no trono (disponibilizada no site https://lineofsuccession.co.uk/), e de acordo com a árvore genealógica de descendentes legítimos, não católicos – já que a realeza deve ser da Igreja Anglicana – de Sofia de Hanôver, o sucessor ao trono seria o número 27 da lista: o príncipe Richard, Duque de Gloucester. Ele era o primeiro descendente não diretamente relacionado à Elizabeth II nessa ordem.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Ita!

      Isso mesmo. Caso o atual rei Charles III tivesse falecido antes de Elizabeth II, o príncipe William seria o sucessor ao trono.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

  5. Se o Charles tivesse morrido, e agora com a morte da rainha Elizabeth, quem tomaria o trono seria a Ane? Se sim, quando ela viesse a morrer, a linha de sucessão passaria para a família dela? Ou retornaria para a família de Charles? Exemplo com a morte de Ane (se ela fosse rainha) o Willian se tornaria rei ou os filhos de Ane?

    1. Olá Lohane!

      O sucessor ao trono seria o príncipe William, filho do rei Charles III, e não a princesa Anne. Isso acontece porque, até outubro de 2011, havia uma lei que afirmava a preferência aos herdeiros homens na linha de sucessão. Com a mudança feita por Elizabeth II isso foi alterado, mas só é válido para as crianças nascidas a partir da data de revogação. Uma vez que Anne nasceu em 1950, ela é agora a 16ª na ordem de sucessão ao trono.
      Assim como essa lista muda com a coroação de Charles III (como você pode ver no site https://lineofsuccession.co.uk/), ela também seguiria para os descendentes de Anne na hipótese de ela ser a rainha.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Rodrigo!

      Não, seu casamento com Wallis Simpson foi seu primeiro e Edward não tinha filhos até o momento.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

    1. Olá Jussara!

      A princesa Margareth, Condessa de Snowdon, era a única irmã da rainha Elizabeth II, sendo a mais nova, mas faleceu em 2002, tendo uma vida marcada por complicações de saúde. Ainda assim, devido às regras de organização da linhagem real à época em que elas nasceram, que não favorecia as mulheres na família, a princesa estaria por volta do número 20 na sucessão.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

  6. Mas caso a irmã da Elizabeth fosse um menino, com a morte de seu pai, o Rei George, teria assumido a Elizabeth como primogênita ou seu suporto irmão, por teria a preferência por ser homem?

    1. Olá Samira!

      Seria o segundo caso; por causa das regras da época, se Elizabeth II tivesse um irmão, mesmo que mais novo, ele herdaria o trono por ser homem.

      Abraços,
      Equipe Cultura Inglesa.

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